céu da minha infância cheio de estrelas e luas e sombras de palmeiras; céu da minha noite sempre cantante, infinita, primeira...
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
Estou aqui :
https://florinacabavel.blogspot.pt/
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
( a meu pai, in memoriam) Este é um crepúsculo deserto,
rosa que te ofereço em seu
desígnio,
amanhecer perdido
num poema,
num signo.
Esta é a saudade dos
caminhos viajantes,
flor do mar adiante- música que se fez luz das minhas lágrimas.
mariagomes
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Da minha morte ninguém falará.
Fecharei os olhos ante paisagens reais.
A minha morte será um delírio,
um excesso, um cais, um desvio...
O que for,
tenho o desejo de não ser [...]
mariagomes
Da-me a claridade secreta
a claridade que cega
a claridade que sacia as migrações celestes
em sede.
Da-me o infinito milagre das mãos
palavras de neve
na raiz acesa de um campos de trevos.
Quero morrer no horizonte que seja
a labareda de um grito
ou no regaço dos desertos que escrevo.
mariagomes
Não sei dizer que te amo
E amo as árvores erguidas à semente azul ao sonho...
Que trigal vem ao meu canto?
Que ferida aberta atravessa devagar
a luz funda descoberta?
Não sei dizer que te amo
e o que amo.
mariagomes
terça-feira, 1 de novembro de 2016
Nunca mais escrevi um poema como uma dor universal
uma dor até aos dentes
bramindo contra os tiranos.
Nunca mais a palavra inundou meus olhos
apontando para o vértice
para o sal
e foi tão leve.
mariagomes
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
Às vezes ponho-me a escrever na esperança de que nasçam estrelas
nesta paz dor(mente)
nesta paz que é dor e mente
Escrevo nesta morada que me foge das mãos
que me arranca um grito
um grito que se faz pedra
noite
e gestação.
Escrevo numa entrega
como quem faz um voo.