sábado, 30 de novembro de 2013



Abraça-me para que trema devagar, muito devagar, a luz deste deserto.
Nas palavras lúcidas que escrevo, abraça-me,
para que cantem os areais do ser
que eu tenho no meu peito a descoberto,
sem mácula,
o mar a bater dentro de mim...
Cada gesto teu é um barco, uma noite densa e nua,
um hiato,
uma noite acesa e escura.


________________mariagomes

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