céu da minha infância cheio de estrelas e luas e sombras de palmeiras; céu da minha noite sempre cantante, infinita, primeira...
terça-feira, 7 de junho de 2016
Mamã,
Já não conto estrelas no desvão do mar.
Os meus olhos flutuam como manhãs de inverno.
Os meus olhos brilham, cegos.
E as aves levam-nos para longe,
para além da península de outras águas
onde os jardins e o lume dão flor.
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