céu da minha infância cheio de estrelas e luas e sombras de palmeiras; céu da minha noite sempre cantante, infinita, primeira...
terça-feira, 20 de setembro de 2016
escrever
Escrever é não dizer tudo, é viajar, vagarosamente, sob a luz iluminando por dentro os teus lábios.
Escrevo à vida, e também à morte, para recomeçar com o olhar preso nas estrelas.
Escrevo para não perder o céu, nem o som que ouves no teu coração.
Escrevo para decifrar um enigma, decifrar o caos
onde nasce o desejo,
onde se me fecham os olhos.
A minha escrita nasce da música que me (des)atina.
Quando escrevo, deambulo pela brancura da noite, e espero que as tuas mãos digam: eis o silêncio, o lume e o sonho onde tudo parece morrer.
Se calhar, a escrita não é mais do que este doce inferno, de ouvir, ao longe o mar, imenso, altíssimo.
Se calhar a escrita, é a paisagem onde te espero.
[...]
mariagomes
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