quarta-feira, 28 de dezembro de 2016



Da-me a claridade secreta
a claridade que cega
a claridade que sacia as migrações celestes
em sede.
Da-me o infinito milagre das mãos
palavras de neve
na raiz acesa de um campos de trevos.


Quero morrer no horizonte que seja
a labareda de um grito
ou no regaço dos desertos que escrevo.


mariagomes

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